Um dia agente viu uma lua enorme, do tamanho que ninguém nunca viu na vida.Lá na porta da sua casa, no São João com nossos olhos em brasa das fogueiras e das fumaças.
Aquele cheiro de roupa nova e preta de banda de rock que agente, naquela época inocente, usava, acreditando numa transgressão visual muito alheia aos nosso proprios temperamentos infantis, aquela agressividade de matar, de dedos obsenos, de ir ali na esquina comprar salgadinho e fazer tramoias de feitiçarias.Feitiçaria essa que só agora entendo com uma busca pela nossa feminilidade que abrochava.
O que faltou no nosso amor?que companherismo que se perdeu.Éuma das coisas que acontecem quando você cresce e se afasta.
Mas não precisava disso, de fugir de si, de se meter e de chegar ali no quinto dos infernos e revirar o estomago de várias pessoas e falar que ninguem se mete com voce!pq ninguém nunca se meteu com você e com ninguém que tivesse por perto, não mexa com os outros, não não não não.
O tamanho daquela cumplicidade que alimentei não só por você e por nós todas(tácita, Danny, Vanessa, Brehnna, Manuela, Barbara, jessica), várias vezes me salvaram em vida do cotidiano chato que eu achava que era aquele da infancia da da pré adoslecencia.
Eu gostava de esconde esconde, de war.
Eu adorava te irritar na sua brincadeira predileta que era brincar de casinha de barbie, porra! aqueles olhinhos miudinhos me olhando com aquele ódio todo...nunca pensei que tu pudesse guardar tanto ódio de tudo Mayara!
tá.
tá certo.
vc não podia sair
vc não podia sair
Mas era só não queimar tanto, tinha que queimar devagarzinho, sendo impetuosa e linda na calmaria, na beleza.
Era só isso, era só viver.
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