Et: me leve pra casa
Querida estrela
Dissipa-me do tédio da roda-viva
Troca os dias bailando lá no céu então
Não reinem o sol em cima das cabeças
Circula-me em ruas, entre nos meus círculos
Dancemos
Eu aqui nessa cidade de dentro
Obliterando o já passado compasso das pernas
Devolvendo Pedaço por pedaço o que caminho
Para o destino
Troca essa dança celestial
e
vem aqui mendigar
quinta-feira, 25 de março de 2010
Eu não confio em ninguém
Rita é um bom nome para uma menina.O que é que reina em Rita de tempos e tempos, na sua cabeça em alguma esquina desconsolada, carregando seu nome em diamantes brilhantes no colar correndo, fechando em sorrisos ,ninguém sabe.E quem sabe o que ela vai fazer ao virar e desvirar pela rua, pé ante pé, afim de dançar?
Lá vai ela, de casaquinho branco de crochê e uma saia vermelha.Feliz da vida, ela dá as bênçãos por todos , desvira-se pelo chão , encruada, se vê triste diante da papelaria com o preço das coisas.”As coisas e mais coisas rodeiam minha vida, sendo assim posso tardar pelo incerto como os outros de qualquer forma”pensa ela.
O que é impossivelmente irritante nas horas que passam pela manhã esperando a sua hora chegar é aquilo que nunca passa.Ou aparenta não passar, será que um dia ao chegarmos a velhice estaríamos dispostos a trocar tudo por algum momento tedioso passado em nossa juventude?
O que poderia mudar em sua vida, Rita esperava saber. Ou até que ponto ela estava disposta á errar ela esperava, também o manter das esperanças. ”O único sentimento bom dessa espera é a esperança”.pensava ela .
Lá vai ela, de casaquinho branco de crochê e uma saia vermelha.Feliz da vida, ela dá as bênçãos por todos , desvira-se pelo chão , encruada, se vê triste diante da papelaria com o preço das coisas.”As coisas e mais coisas rodeiam minha vida, sendo assim posso tardar pelo incerto como os outros de qualquer forma”pensa ela.
O que é impossivelmente irritante nas horas que passam pela manhã esperando a sua hora chegar é aquilo que nunca passa.Ou aparenta não passar, será que um dia ao chegarmos a velhice estaríamos dispostos a trocar tudo por algum momento tedioso passado em nossa juventude?
O que poderia mudar em sua vida, Rita esperava saber. Ou até que ponto ela estava disposta á errar ela esperava, também o manter das esperanças. ”O único sentimento bom dessa espera é a esperança”.pensava ela .
Um conto que eu escrevi e não entendi XD
O universo engavetado.
Pêssego se reporta adentro de seu ser em meio ao seu quarto, encolhida voluntariamente, rindo-se do que acabara de acontecer: sua vida.
Levanta então, pensando nos primeiros passos. Dirige-se á sua escrivaninha azucrinada por meio de uma revolta inacabada da entalpia de seu corpo indo em direção a gaveta. O universo quase implora sua busca .Ela sabe que a gaveta vai abrir se ela fizer tais gestos, movimentar-se; ela conhece o peso de seu corpo, a forma de sua mão. Ela reconhece seu corpo, sua alma encaixada.
Ela tira um fio de cabelo que fica bem no meio da cabeça, o maior. Amarra meio amargurada, o fio na maçaneta: “era tão bom aquele fio de cabelo”.
O fio Move-se e, reconhecendo-o como parte de seu corpo, pêssego anuncia sua partida e puxa a gaveta segurando um fio que se mostra mais forte do que o natural ao rodar a maçaneta.
A gaveta tem as formas que juntou na coleção de representações de estrelas e astros rebentos criando um céu particular ilustrado com pequenas bolinhas de cristal e glitters repuxando e circulando as estrelas com fios de lã em meio a gaveta que ela mexe e vira tentando encontrar seu domínio.
Ali no meio dos seus anos ela pendura o anel de saturno no seu dedo: “Pra acabar com esse sentimento das borboletas cimentando meu âmago meu amor”
Há vidas atrás Pêssego cumpria sua promessa, dar-te um beijo á cada manhã. Ele perguntara ao universo: o que me tens hoje... Tens as coisas sempre acabando e finalizando pequenas ou grandes, ou criando o conjunto de forças opostas unificando, juntas expandindo, juntas separando, juntas. Dando-me aquele sentimento, ao acordar, em uma calma confusão ainda no café da manhã. Dando-me a invenção do café da manhã.
Tossindo, vira a cabeça, e tira a borboleta de sua boca. Tremeluzindo sobre a luz a borboleta voa rasteiramente pelo ar levando todo o âmago.
As asas da borboleta aumentam criando sombra sobre todo o quarto, Pêssego sorri e acende os mundos com um beijo no anel de saturno. Saindo assim de mansinho as sombras rapidamente se rompem sobre os cantos do quarto.
Era o preço de sua alma acampada na terra. Morrer todo dia, entre os confetes da gaveta, arrancar o coração pra nos beijar pela manhã.
O coração de Pêssego explode silenciosamente.
Pêssego se reporta adentro de seu ser em meio ao seu quarto, encolhida voluntariamente, rindo-se do que acabara de acontecer: sua vida.
Levanta então, pensando nos primeiros passos. Dirige-se á sua escrivaninha azucrinada por meio de uma revolta inacabada da entalpia de seu corpo indo em direção a gaveta. O universo quase implora sua busca .Ela sabe que a gaveta vai abrir se ela fizer tais gestos, movimentar-se; ela conhece o peso de seu corpo, a forma de sua mão. Ela reconhece seu corpo, sua alma encaixada.
Ela tira um fio de cabelo que fica bem no meio da cabeça, o maior. Amarra meio amargurada, o fio na maçaneta: “era tão bom aquele fio de cabelo”.
O fio Move-se e, reconhecendo-o como parte de seu corpo, pêssego anuncia sua partida e puxa a gaveta segurando um fio que se mostra mais forte do que o natural ao rodar a maçaneta.
A gaveta tem as formas que juntou na coleção de representações de estrelas e astros rebentos criando um céu particular ilustrado com pequenas bolinhas de cristal e glitters repuxando e circulando as estrelas com fios de lã em meio a gaveta que ela mexe e vira tentando encontrar seu domínio.
Ali no meio dos seus anos ela pendura o anel de saturno no seu dedo: “Pra acabar com esse sentimento das borboletas cimentando meu âmago meu amor”
Há vidas atrás Pêssego cumpria sua promessa, dar-te um beijo á cada manhã. Ele perguntara ao universo: o que me tens hoje... Tens as coisas sempre acabando e finalizando pequenas ou grandes, ou criando o conjunto de forças opostas unificando, juntas expandindo, juntas separando, juntas. Dando-me aquele sentimento, ao acordar, em uma calma confusão ainda no café da manhã. Dando-me a invenção do café da manhã.
Tossindo, vira a cabeça, e tira a borboleta de sua boca. Tremeluzindo sobre a luz a borboleta voa rasteiramente pelo ar levando todo o âmago.
As asas da borboleta aumentam criando sombra sobre todo o quarto, Pêssego sorri e acende os mundos com um beijo no anel de saturno. Saindo assim de mansinho as sombras rapidamente se rompem sobre os cantos do quarto.
Era o preço de sua alma acampada na terra. Morrer todo dia, entre os confetes da gaveta, arrancar o coração pra nos beijar pela manhã.
O coração de Pêssego explode silenciosamente.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Interroga tório preambular de gente bêbada voltando á pé para casa
Istó é o que eu chamo de embriaguez
Das nuvens e do papel branco
No que subitamente tange a esquina da rua de sua casa
E arrasta seu coração aos pés do cavalo
Pegando a direção oposta
A rua errada
Estanto com fome e dor no sentimento
Palpitando levemente sobre o vomito que você olha cabisbaixo
Do arroz que comemos na janta
E as estrelas e os pés girando nas suas orelhas
Pegando a rua errada e eu
Arrastado
Por olhares
Das Janelas, com os espíritos recém acordados e azuis de sol
Dos apartamentos e casas e bancos de praça
No final é uma ilha dentro do seu coração que palpita
De desejos incendiários
Da noite maldita dos românticos- mas que patético!
Querendo alg(o)uém que por acaso e destino
Não-está-aqui e (oh!) nunca estará
Tudo renasce de sol e queima e algoguém diz lá no fundo
Como se o céu ficando azul claro estivesse implorando pra te acalmar...
“Vamos chegar em casa logo
E comer pipoca de Manhã cedo”
Natz Couto
escrita originalmente dia 23/01/2010 vendo um idiota caído bêbado na calçada
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