quinta-feira, 25 de março de 2010

Eu não confio em ninguém

Rita é um bom nome para uma menina.O que é que reina em Rita de tempos e tempos, na sua cabeça em alguma esquina desconsolada, carregando seu nome em diamantes brilhantes no colar correndo, fechando em sorrisos ,ninguém sabe.E quem sabe o que ela vai fazer ao virar e desvirar pela rua, pé ante pé, afim de dançar?
Lá vai ela, de casaquinho branco de crochê e uma saia vermelha.Feliz da vida, ela dá as bênçãos por todos , desvira-se pelo chão , encruada, se vê triste diante da papelaria com o preço das coisas.”As coisas e mais coisas rodeiam minha vida, sendo assim posso tardar pelo incerto como os outros de qualquer forma”pensa ela.
O que é impossivelmente irritante nas horas que passam pela manhã esperando a sua hora chegar é aquilo que nunca passa.Ou aparenta não passar, será que um dia ao chegarmos a velhice estaríamos dispostos a trocar tudo por algum momento tedioso passado em nossa juventude?
O que poderia mudar em sua vida, Rita esperava saber. Ou até que ponto ela estava disposta á errar ela esperava, também o manter das esperanças. ”O único sentimento bom dessa espera é a esperança”.pensava ela .

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