Istó é o que eu chamo de embriaguez
Das nuvens e do papel branco
No que subitamente tange a esquina da rua de sua casa
E arrasta seu coração aos pés do cavalo
Pegando a direção oposta
A rua errada
Estanto com fome e dor no sentimento
Palpitando levemente sobre o vomito que você olha cabisbaixo
Do arroz que comemos na janta
E as estrelas e os pés girando nas suas orelhas
Pegando a rua errada e eu
Arrastado
Por olhares
Das Janelas, com os espíritos recém acordados e azuis de sol
Dos apartamentos e casas e bancos de praça
No final é uma ilha dentro do seu coração que palpita
De desejos incendiários
Da noite maldita dos românticos- mas que patético!
Querendo alg(o)uém que por acaso e destino
Não-está-aqui e (oh!) nunca estará
Tudo renasce de sol e queima e algoguém diz lá no fundo
Como se o céu ficando azul claro estivesse implorando pra te acalmar...
“Vamos chegar em casa logo
E comer pipoca de Manhã cedo”
Natz Couto
escrita originalmente dia 23/01/2010 vendo um idiota caído bêbado na calçada
Nenhum comentário:
Postar um comentário