sexta-feira, 5 de março de 2010

Interroga tório preambular de gente bêbada voltando á pé para casa

Istó é o que eu chamo de embriaguez

Das nuvens e do papel branco

No que subitamente tange a esquina da rua de sua casa

E arrasta seu coração aos pés do cavalo

Pegando a direção oposta

A rua errada

Estanto com fome e dor no sentimento

Palpitando levemente sobre o vomito que você olha cabisbaixo

Do arroz que comemos na janta

E as estrelas e os pés girando nas suas orelhas

Pegando a rua errada e eu

Arrastado

Por olhares

Das Janelas, com os espíritos recém acordados e azuis de sol

Dos apartamentos e casas e bancos de praça

No final é uma ilha dentro do seu coração que palpita

De desejos incendiários

Da noite maldita dos românticos- mas que patético!

Querendo alg(o)uém que por acaso e destino

Não-está-aqui e (oh!) nunca estará

Tudo renasce de sol e queima e algoguém diz lá no fundo

Como se o céu ficando azul claro estivesse implorando pra te acalmar...

“Vamos chegar em casa logo

E comer pipoca de Manhã cedo”


Natz Couto
escrita originalmente dia 23/01/2010 vendo um idiota caído bêbado na calçada

Nenhum comentário: