domingo, 18 de abril de 2010
Mayara
Aquele cheiro de roupa nova e preta de banda de rock que agente, naquela época inocente, usava, acreditando numa transgressão visual muito alheia aos nosso proprios temperamentos infantis, aquela agressividade de matar, de dedos obsenos, de ir ali na esquina comprar salgadinho e fazer tramoias de feitiçarias.Feitiçaria essa que só agora entendo com uma busca pela nossa feminilidade que abrochava.
O que faltou no nosso amor?que companherismo que se perdeu.Éuma das coisas que acontecem quando você cresce e se afasta.
Mas não precisava disso, de fugir de si, de se meter e de chegar ali no quinto dos infernos e revirar o estomago de várias pessoas e falar que ninguem se mete com voce!pq ninguém nunca se meteu com você e com ninguém que tivesse por perto, não mexa com os outros, não não não não.
O tamanho daquela cumplicidade que alimentei não só por você e por nós todas(tácita, Danny, Vanessa, Brehnna, Manuela, Barbara, jessica), várias vezes me salvaram em vida do cotidiano chato que eu achava que era aquele da infancia da da pré adoslecencia.
Eu gostava de esconde esconde, de war.
Eu adorava te irritar na sua brincadeira predileta que era brincar de casinha de barbie, porra! aqueles olhinhos miudinhos me olhando com aquele ódio todo...nunca pensei que tu pudesse guardar tanto ódio de tudo Mayara!
tá.
tá certo.
vc não podia sair
vc não podia sair
Mas era só não queimar tanto, tinha que queimar devagarzinho, sendo impetuosa e linda na calmaria, na beleza.
Era só isso, era só viver.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Poema guti-guti muito fofo e tudo o mais
Querida estrela
Dissipa-me do tédio da roda-viva
Troca os dias bailando lá no céu então
Não reinem o sol em cima das cabeças
Circula-me em ruas, entre nos meus círculos
Dancemos
Eu aqui nessa cidade de dentro
Obliterando o já passado compasso das pernas
Devolvendo Pedaço por pedaço o que caminho
Para o destino
Troca essa dança celestial
e
vem aqui mendigar
Eu não confio em ninguém
Lá vai ela, de casaquinho branco de crochê e uma saia vermelha.Feliz da vida, ela dá as bênçãos por todos , desvira-se pelo chão , encruada, se vê triste diante da papelaria com o preço das coisas.”As coisas e mais coisas rodeiam minha vida, sendo assim posso tardar pelo incerto como os outros de qualquer forma”pensa ela.
O que é impossivelmente irritante nas horas que passam pela manhã esperando a sua hora chegar é aquilo que nunca passa.Ou aparenta não passar, será que um dia ao chegarmos a velhice estaríamos dispostos a trocar tudo por algum momento tedioso passado em nossa juventude?
O que poderia mudar em sua vida, Rita esperava saber. Ou até que ponto ela estava disposta á errar ela esperava, também o manter das esperanças. ”O único sentimento bom dessa espera é a esperança”.pensava ela .
Um conto que eu escrevi e não entendi XD
Pêssego se reporta adentro de seu ser em meio ao seu quarto, encolhida voluntariamente, rindo-se do que acabara de acontecer: sua vida.
Levanta então, pensando nos primeiros passos. Dirige-se á sua escrivaninha azucrinada por meio de uma revolta inacabada da entalpia de seu corpo indo em direção a gaveta. O universo quase implora sua busca .Ela sabe que a gaveta vai abrir se ela fizer tais gestos, movimentar-se; ela conhece o peso de seu corpo, a forma de sua mão. Ela reconhece seu corpo, sua alma encaixada.
Ela tira um fio de cabelo que fica bem no meio da cabeça, o maior. Amarra meio amargurada, o fio na maçaneta: “era tão bom aquele fio de cabelo”.
O fio Move-se e, reconhecendo-o como parte de seu corpo, pêssego anuncia sua partida e puxa a gaveta segurando um fio que se mostra mais forte do que o natural ao rodar a maçaneta.
A gaveta tem as formas que juntou na coleção de representações de estrelas e astros rebentos criando um céu particular ilustrado com pequenas bolinhas de cristal e glitters repuxando e circulando as estrelas com fios de lã em meio a gaveta que ela mexe e vira tentando encontrar seu domínio.
Ali no meio dos seus anos ela pendura o anel de saturno no seu dedo: “Pra acabar com esse sentimento das borboletas cimentando meu âmago meu amor”
Há vidas atrás Pêssego cumpria sua promessa, dar-te um beijo á cada manhã. Ele perguntara ao universo: o que me tens hoje... Tens as coisas sempre acabando e finalizando pequenas ou grandes, ou criando o conjunto de forças opostas unificando, juntas expandindo, juntas separando, juntas. Dando-me aquele sentimento, ao acordar, em uma calma confusão ainda no café da manhã. Dando-me a invenção do café da manhã.
Tossindo, vira a cabeça, e tira a borboleta de sua boca. Tremeluzindo sobre a luz a borboleta voa rasteiramente pelo ar levando todo o âmago.
As asas da borboleta aumentam criando sombra sobre todo o quarto, Pêssego sorri e acende os mundos com um beijo no anel de saturno. Saindo assim de mansinho as sombras rapidamente se rompem sobre os cantos do quarto.
Era o preço de sua alma acampada na terra. Morrer todo dia, entre os confetes da gaveta, arrancar o coração pra nos beijar pela manhã.
O coração de Pêssego explode silenciosamente.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Interroga tório preambular de gente bêbada voltando á pé para casa
Istó é o que eu chamo de embriaguez
Das nuvens e do papel branco
No que subitamente tange a esquina da rua de sua casa
E arrasta seu coração aos pés do cavalo
Pegando a direção oposta
A rua errada
Estanto com fome e dor no sentimento
Palpitando levemente sobre o vomito que você olha cabisbaixo
Do arroz que comemos na janta
E as estrelas e os pés girando nas suas orelhas
Pegando a rua errada e eu
Arrastado
Por olhares
Das Janelas, com os espíritos recém acordados e azuis de sol
Dos apartamentos e casas e bancos de praça
No final é uma ilha dentro do seu coração que palpita
De desejos incendiários
Da noite maldita dos românticos- mas que patético!
Querendo alg(o)uém que por acaso e destino
Não-está-aqui e (oh!) nunca estará
Tudo renasce de sol e queima e algoguém diz lá no fundo
Como se o céu ficando azul claro estivesse implorando pra te acalmar...
“Vamos chegar em casa logo
E comer pipoca de Manhã cedo”
Natz Couto
escrita originalmente dia 23/01/2010 vendo um idiota caído bêbado na calçada
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Tenho a mínima pretensão de afirmar com veemência que o mundo inteiro é uma mentira completa ou uma grande verdade. O que existe de factual na história da humanidade e de minha própria história como ser humano estão além de todo entendimento. Devo respeitar, portanto que meus impulsos e minhas vontades são moldados á partir de minha forma de vida e de uma filosofia própria para que coerentemente os fatos e minha interpretação da realidade se transformem.Isso ou aquilo se fiam numa grande ilusão, agora achar, ou mesmo opinar sobre fatos da existência humana não cabem em minha personalidade, por exemplo: tento ardentemente nunca expressar minha opinião sobre quaisquer assuntos, assim posso compreender a realidade dos outros e estender minha percepção dessa realidade, porém, eis que surge a preguiça e a falta de vontade para completar meus ideais e sonhos.A vida adulta está se tornando difícil de ser carregada e olhar para as estrelas parece não significar nada: elas estão ali a um bom tempo e cá estou eu sozinha, procurando grana e tentando não acreditar que algum ser de outra vida completamente melhor e diferente me leve numa espaço-nave.Dito isso vou começar a primeira regra que tenho de ter para não me tornar uma tola, ansiosa por conforto e gorda.
-“O mundo é só o que existe, logo tudo o que eu possa imaginar existe em sua esfera de imaginação.”-
Então devo traçar metas e essas metas vão coincidir com a minha história como ser humano.
Escrevo nesse blog autocrítico os meus pensamentos e ações, especialmente sobre minhas impulsividades e falta de força de vontade.
O que me é mais frustrante em minha vida?